5.11.15

007 contra SPECTRE




Quando o Daniel Craig começou a fazer o James Bond em Cassino Royale (2006, ótimo) foi como um recomeço da série, afinal o filme começa com ele ganhando o 00 e sua licença para matar.

Aí veio Quantum of Solace que é bom, confesso que não me empolguei muito, mas ver o James Bond em ação sempre vale a pena.

Skyfall de 2012 é provavelmente o melhor filme do 007 evah! Nele o James Bond quase morre, volta, tem que suar para conseguir voltar a ser o agente da M6 e o vilão é sensacional.

Esse filme novo funciona como um encerramento do ciclo e não é a toa que a sequência inicial passa na festa do dia dos mortos no México. Lá o James Bond está seguindo uma investigação inciada pela M antes dela kaput no Skyfall.

Claro que ele está fazendo tudo isso sem autorização do novo M (Ralph Fiennes) e também explode alguns milhões de libras no processo (haja helicópteros). Acontece que o James Bond, além de ser macho-que-é-macho, tem amigos (Q e Moneypenny) que o ajudam a desvendar o mistério do SPECTRE (que é uma organização dedicada a dominação mundial).

E voltaram aos vilões megalomaníacos que marcaram os filmes com o Sean Connery e Roger Moore. Esse é um filme cheio de auto referências e ajuda se você assistiu os outros filmes com o Daniel Craig e alguns dos mais antigos.

Gostei desse filme, a ação é ótima, James Bond sempre bem vestido e muito elegante (os looks dele no deserto e na neve são impecáveis), Daniel Craig corre como poucos na tela do cinema, tem os apetrechos tecnologicos, as piadinhas estão lá, gosto do M do Ralph Fiennes, o Q é divertido e adoro a Moneypenny. A Monica Bellucci faz uma participação pequena mas essencial e a bond girl da vez é a francesa Léa Seydoux (que deu conta do recado mas não é a Eva Green).



Duas coisas não curti. A música sonolenta do Sam Smith (nem com a sequência dos créditos melhorou) e o Christoph Waltz. Acho o Christoph Waltz chatérrimo, para mim ele só foi bem em Bastardos Inglórios. Nesse filme fiquei um pouco decepcionada de terem entregue a ele um vilão icônico do mundo Bond, mas ainda vale o ingresso do cinema.

A Tia Helô iria dizer uns 425 "Ai, Jesus!" especialmente para a sequencia cheia de caveiras no início e sem largar o martini.

Dizem que esse é o último filme do Daniel Craig como James Bond. Se for, acho um fim justo para o ciclo dele, que venha o próximo!

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