23.11.15

Pearl Jam



O primeiro show do Pearl Jam que vi foi há 10 anos (em 2005) quando eles vieram ao Brasil pela primeira vez. Perdi o de 2011 e 2013 mas não deixei o dessa vez passar.

Escrevi bastante sobre a banda (e sobre minha fase grunge) no analisando a música que fiz de In Hiding. Sou fã da banda desde 1991 e fã-quase-a-nível-de-gritinhos do Eddie Vedder.

O show de 2005 foi excelente, era a primeira vez que a banda vinha aqui e a platéia estava toda em sintonia. O palco era básico, só a banda e um telão, tocaram mais músicas dos albuns mais conhecidos e o Eddie Vedder é carismático pacas e foi muito simpático.

Dessa vez foi um pouco diferente. Não fui na pista (os ingressos acabaram) mas até que gostei da arquibancada. O palco ainda é básico (que acho ótimo) mas o jogo de luz foi um super upgrade e as imagens no telão fantásticas (uma boa parte em preto e branco). Músicas mais recentes mas os grandes hits estavam lá: Black, Even Flow, Alive, Jeremy, Better Man, etc. Um dos covers da vez foi a ótima Comfortably Numb do Pink Floyd que na voz delícia do Eddie Vedder fica sensacional (também teve Rockin in The Free World do Neil Young). Ele também cantou Imagine no momento homenagem a Paris, confesso que já saturei dessa música mas na voz dele....até curti.

Quando tocaram Given To Fly o video no telão era do Rio de Janeiro filmado por um drone (eu acho) e terminava nas pessoas entrando para o show no Maracanã. Ficou lindo.

Gosto de toda a banda, adoro o Matt Cameron que é o baterista (e nem fez solo dessa vez), mas não tem como não falar do Eddie Vedder como frontman. Além da voz maravilhosa (a-do-ro), ele estava muito a vontade, falou um bocado em português (lendo do papel), estava de bermuda e camisa xadrez como nos tempos do Ten e, inclusive, pulava e corria pelo palco como se fosse 1991. Ele chamou um camarada que estava na platéia com um cartaz "é meu aniversário deixa eu cantar uma música com você" para o palco, ofereceu uma cerveja e deixou o cara cantar a primeira estrofe de uma música - Porch - (que o cara, por sinal, cantou muito bem).

A melhor parte foi quando no fim de Alive jogaram uma sunga vermelha da platéia, ele pegou e perguntou: "For me?". Primeiro colocou na cabeça e depois vestiu por cima da bermuda e deu uma reboladinha. Tomou uma cachaça depois de correr pelo palco com a bandeira nacional e até quebrou uma guitarra Pete Townshend style. E ele não queria sair do palco, acho que só foram embora porque passou da hora mesmo.

Eu gostei de tudo, nem me incomodei com Last Kiss (a banda tem covers muito melhores que esse) e nem com algumas pessoas mal educadas na platéia (um beijo para a tia chata do meu lado que tomou um merecido banho de cerveja).

Volta logo Pearl Jam que eu vou outra vez.

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